domingo, 9 de outubro de 2011

Falando de Jesus para as crianças



Falando de JESUS para as CRIANÇAS





Jesus, segundo a visão espírita, é um instrutor, um Mestre e um modelo de perfeição moral para a Humanidade.
Muito embora seus feitos nos impressionem, os fenômenos narrados nos Evangelhos nada mais são que aplicações de leis naturais, possíveis graças à evolução espiritual que ele já atingiu, ao conhecimento e à capacidade de amor de seu coração.
Os ensinos de Jesus constituem, como diz Calunga, uma "proposta para o reino íntimo". Entender esta proposta em todas as suas conseqüências e realizar as mudanças íntimas indispensáveis é, em uma palavra: educar-se.
Mas Jesus ainda é visto mais como um curador, um milagreiro, mais considerado pelo que apresenta de excepcional aos nossos olhos, como um “santo” a quem oramos, que como um ser humano que atingiu altos graus de desenvolvimento pessoal e espiritual e que vem nos trazer um roteiro para atingirmos nosso progresso mediante nossos próprios esforços.
Falar de Jesus às crianças requer delicadeza e naturalidade, ressaltando seu lado humano e o quanto ele é influenciado pelas virtudes já estabelecidas em seu modo de ser, de pensar, de falar, de tratar as pessoas. Este conteúdo se encontra principalmente em “O Evangelho Segundo o Espiritismo.” Jesus não é Deus ou uma criatura especial mas, sim, nosso irmão em humanidade.
Ao falar dos fenômenos, é interessante acrescentar-lhes a explicação, que comprova a ação do pensamento e da vontade sobre os fluídos (curas, transfiguração) ou o desenvolvimento dos sentidos espirituais (clarividência, telepatia). Em “A Gênese”, encontram-se importantes subsídios.
Contudo, é imprescindível salientar que a comprovação da superioridade de Jesus não se encontra na fenomenologia, mas na essência moral de seus ensinamentos. E que a nossa meta é aprender a viver de acordo comesta moral.
Uma das dúvidas comuns entre os educadores espíritas é se as parábolas devem ser simplesmente narradas ou se devemos acrescentar-lhes comentários.
Quando utilizamos a linguagem adequada à compreensão do grupo, torna-se praticamente dispensável acrescentar qualquer coisa.
Informações históricas ou geográficas, que auxiliem a contextualizar os fatos, podem sem interessantes, desde que não sejam excessivas. O excesso de interferências pessoais no teor da história pode dificultar a apreensão de sua mensagem genuína.
O que pode ser feito sempre (e especialmente se você tem dúvidas quanto a ter ou não atingido o objetivo da atividade) é colher das crianças suas impressões, o seu entendimento a respeito do que foi narrado, estabelecendo um diálogo onde haja oportunidade de aprofundar a interpretação do texto e tratar de aspectos da parábola que se relacionam às suas vidas.
As parábolas são como pequenas jóias literárias com brilho próprio, e é preciso muito cuidado para não empanar este brilho com nossos “achismos” e opiniões.
fonte  Rita folker

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